domingo, 22 de novembro de 2015

O Cerne dos Infinitivos


O Cerne dos Infinitivos


Manter a vida diária intacta

sem amarras ou conflitos

preferências ou rejeições

e receber tudo com a resignação do Buda

que apenas comia do que caía em seu prato...


Saber nos tutanos do espírito

da imparcialidade das flores

que tudo ouvem e vêem

com o mesmo senso tenro e fresco de presença

e conservam, imaculadas, o belo de seu ser

em guirlandas para todo destino, incondicionalmente:

seiva que tragou um dia do próprio âmago da terra.





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