A Reinvenção do Olhar
Não há saída para o pôr do sol exceto o poente.
O púlpito no leste é um cadafalso a oeste
e o resto, céu para contar a estória incondicionalmente,
não importando quantos astros cometam comigo
a ousadia de riscar a esmo o zênite do bordado
atravessando a nado um zodíaco pálido em previsões.
Ainda acredito e defendo o impacto dos amanheceres,
todos eles, dos mais nebulosos
àqueles completamente olímpicos
porque cada um, sem exceção,
passou antes pelo estreito de alguma noite
a fim de poder ressuscitar seu próprio dia.
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